City Tour em Ônibus de 2 Andares

Roteiro

Começamos o passeio saindo da Avenida Maipú 450 (na Plaza Cívica) para virar e entrar na Calle San Martín. Passamos pela antiga Casa do Governo e pelo bar Ideal, que data de 1951 e cuja primeira cozinheira havia trabalhado no presídio. Em seguida, seguimos para a Base Naval, onde está localizado o prédio da prisão, hoje convertido em museu. Esta significativa construção foi iniciada em 1901 e finalmente concluída em 1923. Podemos ver o edifício central, a primeira usina e as oficinas do antigo presídio, bem como a réplica do Farol do Fim do Mundo.

Saímos e subimos a Yaganes, viramos na rua Goberandor Paz, que até 1960 marcava o limite norte da cidade. Nesta rua moraram alguns dos primeiros habitantes, como o espanhol José Canga Quiñones, famoso carpinteiro que construiu muitas das antigas casas de Ushuaia. O fluxo de imigrantes marcou um importante crescimento na cidade. No final da década de 1940, mais de 1.000 italianos chegaram a esses confins desolados com suas famílias para trabalhar nas obras de infraestrutura e ficaram para morar formando o bairro que atualmente é habitado pelas famílias da Base Naval.

Por fim, na década de 1960, consolidou-se uma terceira etapa do povoamento, marcada por políticas de promoção industrial. Essa medida atraiu inúmeras empresas e, portanto, um grande número de trabalhadores que se instalaram em novos bairros. Viramos em direção ao Paseo del Centenario pela rua Deloqui. Este é um mirante que mostra a cordilheira ao redor da cidade e as ilhas do outro lado do Canal de Beagle. Descemos a Rua Sarmiento em direção a Bahía Encerrada.

À medida que avançamos em direção à área do antigo aeroporto, relata-se a história dos grupos originários dessas latitudes: os Yaganes ou Yámanas. Somente em 1860 o primeiro homem branco se estabeleceu na Terra do Fogo, o anglicano Thomas Bridges, que veio em missão evangelizadora. Neste ponto da história, passamos pelo monólito onde estava localizada a primeira casa da ilha, agora nas mãos dos chilenos, que a colocaram na Ilha de Navarino para restaurá-la e transformá-la em museu.

Paramos por 10 minutos para tirar fotos da cidade vista do alto do antigo aeroporto, depois contornamos o distrito naval, onde ficava a chamada missão baixa, e voltamos pela rua Malvinas Argentinas. À direita, podemos ver a casa Beban, uma magnífica construção feita por um comerciante croata e na qual funciona atualmente o Centro Cultural de Ushuaia. Do lado oposto encontra-se o antigo cemitério, mais tarde o Monumento às
Malvinas, a primeira igreja católica salesiana e, em frente, os restos do navio São Cristóvão, que veio procurar os restos do Monte Cervantes. Vemos também a primeira Casa de Governo e depois vamos ao Museu do Fim do Mundo, de onde descerão alguns passageiros a tempo de iniciar a visita guiada. O restante, que irá visitar o Museu Marítimo e o Presidio, também chegará a tempo de iniciar o passeio. Ambas as opções são essenciais
para mergulhar na história das origens da cidade e por isso o city tour termina seu roteiro nestes lugares emblemáticos.